"Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito sem mácula; porque Deus julgará os impuros e adúlteros." - Hebreus 13.4
No filme Titanic, os espectadores ficaram apaixonados pela história de amor entre os personagens principais, Jack e Rose. Era um romance da tal escopo épico que só poderia existir nos filmes, certo? Bem... não tão rápido.
A bordo do Titanic quando ele afundou nas águas geladas do Oceano Atlântico em 15 abril de 1912 foram Isidor Straus e Ida. Com o terror de que a viagem malfadada se desenrolava, o casal sabia que depois de quarenta anos de casamento eles estavam prestes a passar seus últimos momentos juntos. "Mulheres e crianças primeiro" foi o protocolo convencional, no momento, é claro, o que significava que Ida teria de deixar para trás seu amado marido. Mas quando chegou o momento, ela se recusou, dizendo: "Como temos vivido, então vamos morrer ... juntos." Numerosos relatos daquela noite, indicam que o casal então se estabeleceu em cadeiras e deram as mãos, esperando o inevitável.
A frase "até que a morte nos separe" situa-se no coração dos votos de casamento tradicionais. Infelizmente, o seu significado tornou-se mais uma novidade romântica do que um sagrado compromisso que honra a Deus. E é por isso que poucos casais são capazes de ter na vida real o casamento que já sonharam tantas vezes.
O amor incrível ilustrado na vida de Isidor e Ida Straus não surge magicamente em um momento de crise. É o resultado de um marido e uma mulher vivendo seu amor um pelo outro e honrando seus votos de casamento a cada dia.
Fonte: For a daily dose of encouragement and perspective - Jim Daly’s blog.
Plano Leitura: "Casamento: uma viagem ao longo da vida"
2 comentários:
Amado casal,
Belo texto com profundas reflexões sobre o que construir o sagrado no efêmero.
Há de ter amor, há de ter determinação, ha de ter abnegação, há de ter vontade perpétua de sempre ajudar o cônjuge.
Muito bom.
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