"Todos os casais brigam, mas ver o quanto eles discutem por causa de coisas simples, como as tarefas domésticas, nos faz abrir os olhos. Parece muito tempo perdido em bate-bocas, independente de quão irritante sejam os hábitos." - Nick Elson, porta-voz sobre a pesquisa.
Dentre os ensinamentos que a Bíblia nos proporciona, verificamos em I Pedro 3.1-7 o exemplo de vida cristã que devemos desenvolver dentro do nosso lar. Lemos no texto bíblico sobre os deveres dos casados e queremos destacar dois trechos.
O primeiro deles é I Pedro 3.1-2: "Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor."
Na cultura romana da época as mulheres deviam assumir a religião do marido. Mulheres cristãs de maridos incrédulos foram exortadas por Pedro a agirem de forma gentil para com seus maridos. O texto bíblico me parece bem claro, porém quero destacar a palavra "igualmente". Esta palavra refere-se ao comportamento submisso de Cristo diante da missão, dada por Deus, de carregar sobre si nossos pecados, morrendo na cruz em nosso lugar. Certamente uma esposa submissa, temente ao Senhor, que se espelha em Jesus Cristo, sabe que pode ganhar muitas pessoas, e principalmente seu marido para Cristo, apenas com seu testemunho de vida e sem falar palavra alguma.
O segundo trecho é I Pedro 3.7: "Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações."
"Mais frágil" refere-se à força física, e não à habilidade moral, espiritual ou mental da esposa. A discrepância na força física é um motivo para especial consideração que o marido deve demonstrar à sua esposa. - Bíblia de Estudo de Genebra.
O marido precisa tratar sua esposa com dignidade, considerando de forma especial essa diferença física e discernindo sua participação na vida comum do lar.
Mas alguém pode perguntar: o que isso tem com a pesquisa e a briga de casais? Respondo que tem muitas ligações, pois quando agimos de forma egoísta, faz parte de nossa natureza humana, consideramos em primeiro lugar as nossas vontades e o nosso bem-estar e esquecemos que nosso cônjuge também tem desejos e vontades que precisam ser levados em consideração.
Devemos nos comunicar com clareza com nosso cônjuge, não podemos supor que ele(a) vai entender todas as nossas ações, pelo contrário, quanto mais conversarmos, menos brigas por motivos banais e mais dias de qualidade em nosso lar.
Não posso supor que as brigas terão fim, pois somos falhos e pecadores, temos, sim, que nos esforçar para cumprir o que a palavra de Deus nos ensina. Devemos lembrar que nosso testemunho como casal deve glorificar a Deus.
"Finalmente, sede todos de igual ânimo, compadecidos, fraternalmente amigos, misericordiosos, humildes, não pagando mal por mal ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo, pois para isso mesmo fostes chamados, a fim de receberdes bênção por herança." - I Pedro 3.8
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